quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Parabéns pra você: Paul Scholes, Arie Haan...

Finalmente este colunista que vos escreve se recuperou da gripe fortíssima que o atingiu nos últimos dias, e tem forças para hoje, dia 16/11/2011, lhes informar quem assopra as velas:


Paul Scholes
: ex-meio campo inglês, completa 37 anos.

Vindo de uma vencedora geração de craques revelados no Manchester United (com ele jogaram nas equipes de base David Beckham, os irmãos Neville, Ryan Giggs, dentre outros), Scholes fez sua estréia no time principal dos Reds em setembro de 1994 – marcou os dois gols da vitória da sua equipe contra o Port Vale, em partida válida pela FA Cup. E no ano seguinte, os primeiros títulos expressivos na carreira: a Premier League e a FA Cup, ambas de 1995/96.

E a partir daí as conquistas se tornaram algo comum na sua carreira: ao todo foram 10 Premier Leagues, três FA Cups, duas Taças da Liga, duas Champions Cup, um Mundial de Clubes da FIFA e outros títulos. Somente o seu colega de meio-campo nos Reds, Ryan Giggs, possui mais títulos do que ele na história do clube.

Scholes (à direita), com o seu fã e ex-colega de Manchester United Nani
Fonte: united.no
Scholes era um meio-campo que se destacava pela sua versatilidade e desenvoltura. Podia muito bem passar a bola, lançar, marcar e até fazer gols. Como seu colega Nani disse certa vez: “[...] ele é o melhor meio-campo que já vi jogar. Ele pode passar, marcar gols com a perna esquerda, direita, de cabeça – ele pode fazer tudo.”

Pela Seleção Inglesa participou de 66 partidas, e marcou 14 gols. Participou das Copas do Mundo de 1998, 2002 e das Eurocopas de 2000 e 2004.


Arie Haan: uma das engrenagens da Laranja Mecânica
Fonte: pesstatsdatabase.com
Arie Haan: ex-volante e atual técnico holandês, completa 63 anos.

Teve destaque quando fez parte da Seleção Holandesa da década de 70, time que ficou conhecido como a Laranja Mecânica. Foi titular nas Copas de 1974 e 1978, e marcou um memorável gol contra a Itália em 1978: um chute de fora da área, indefensável para o arqueiro italiano Dino Zoff.

Quanto a clubes, atuou com destaque no também memorável Ajax dos anos 70 (além de diversos títulos nacionais conquistados, foi tricampeão da Champions League – 1970, 1972 e 1973 - e campeão da Taça Intercontinental - 1972). Jogou ainda no Anderlecht e Standard Liege – ambos da Bélgica –, PSV Eindhoven e Seiko, de Hong Kong. Encerrou a carreira de jogador em 1985.

Como técnico, obteve destaque treinando o Anderlecht, o Stuttgart, o Standard Liege e o Feyenoord. Treinou algumas seleções – China, Camarões e Albânia. Hoje está no Tianjin Teda, da China.


Esse tal Hadji driblava como poucos...
Fonte: elwatan.com
Mustapha Hadji: ex-meia marroquino, completa 40 anos.

Um meia-esquerda muito hábil e de excelente técnica, Hadji iniciou sua carreira na França, no Nancy. O talento mostrado por ele na Liga Francesa foi tanto que cogitou-se naturalizar Hadji francês, para assim compor o elenco dos Bleus. Mas o jogador negou a oferta, pois assim não disputaria a Copa do Mundo de 1994 – Marrocos, seu país natal, estava classificado para a competição, já a França não (só como nota, pra quem não sabe: a Bulgária botou água no chope da França nas eliminatórias quando marcou um gol no último minuto de jogo e venceu a partida decisiva, em território francês, por 2 a 1, tomando assim a vaga que já parecia praticamente garantida para os franceses).

Voltando ao foco, que é o Hadji: além da já citada participação na Copa do Mundo de 1994 (Marrocos fez uma campanha ruim, perdendo os três jogos disputados), o meia de cabelos longos encantou o mundo com um golaço contra a Noruega, no primeiro jogo da fase de grupos da Copa de 1998 – Marrocos por pouco não ganhou essa partida, que terminou empatada em 2 a 2. E também por pouco não se classificou para as oitavas-de-final: graças ao Brasil, que perdeu para a Noruega por 2 a 1, a vitória marroquina sobre a Escócia por 3 a 0 foi em vão. Devido principalmente às boas exibiçoes na copa, Hadji ganhou o prêmio de Melhor Jogador Africano de 1998.

Pela Seleção do Marrocos foram ao total 63 jogos e 13 gols. É reverenciado como um dos melhores jogadores da história de seu país.

Pelos clubes, jogou (além do Nancy) no Sporting de Portugal, Deportivo La Corunha e Espanyol da Espanha, Coventry City e Aston Villa da Inglaterra, Al Ain dos Emirados Árabes, 1. FC Saarbruken da Alemanha e Fola Esch, de Luxemburgo – onde encerrou a carreia, ano passado, com 39 anos.


Fabiano Eller
: zagueiro e lateral-esquerdo brasileiro, faz hoje 34 anos.

Começou a carreira no Linhares, time de sua cidade natal, no Espírito Santo. De lá foi para o Vasco, onde fez parte do memorável time que conquistou diversos títulos, dentre eles dois Campeonatos Brasileiros (1997 e 2000), uma Taça Libertadores da América (1998), um Campeonato Carioca (1998), um Torneio Rio-São Paulo (1999) e uma Copa Mercosul (2000).

Teve passagens de destaque também pelo Flamengo (campeão carioca de 2004, e pelo rubro-negro deixou de ser volante e passou a atuar como zagueiro), Fluminense (novamente campeão carioca, dessa vez em 2005), Internacional (campeão mundial de clubes da FIFA e da Taça Libertadores da América de 2006) e Atlético de Madrid, da Espanha (conseguiu se firmar na equipe como titular, e fez boas campanhas com o time madrilenho).

Também teve passagens menos destacáveis por Palmeiras, Al-Wakrah do Qatar, Trabzonspor da Turquia e Santos. O último clube defendido foi o Al-Ahli, também do Qatar. Atualmente está sem clube.

Chegou a jogar uma partida pela Seleção Brasileira, no jogo de despedida de Romário (dia 27/04/2005, vitória de 3 a 0 do Brasil sobre a Guatemala).

Fabiano Eller e as camisas dos times pelos quais passou
Fonte: globoesporte.com

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