terça-feira, 8 de novembro de 2011

Parabéns a você: Luís Fabiano, Guus Hiddink, Ademir Menezes...

E lá vamos nós saber algum dos boleiros fazem aniversário hoje:


Luís Fabiano durante a Copa de 2010
Fonte: adsinimages.com
Luís Fabiano: atacante do São Paulo, faz 31 anos.

Luís Fabiano Clemente, o Fabuloso, começou a carreira na Ponte Preta, de sua cidade natal Campinas. De lá foi para o Rennes, da França, e depois de um ano transferiu-se para o São Paulo, em 2001 – onde obteve enorme sucesso (mesmo com alguns problemas disciplinares recorrentes), sendo peça-chave do time durante as quatro temporadas que disputou (fez 118 gols em 160 jogos disputados). Pelo São Paulo também recebeu a sua primeira chance na Seleção Brasileira (em 2003, num amistoso contra a Nigéria).

Em 2004 foi negociado com o Porto, de Portugal. Passagem esta que não deixou muita saudade: não conseguiu se firmar como titular, e teve problemas sérios de adaptação.

Um pouco desacreditado, transferiu-se para o Sevilla, da Espanha. E para surpresa de muitos, sua carreira no clube espanhol decolou, e ganhou projeção mundial: conquistou títulos importantes (duas Copas da UEFA, uma Supercopa Européia e uma Supercopa da Espanha) e marcou 107 gols – inclusive o gol de número dois mil da história do clube, em 2007. Neste período também se firmou como o camisa 9 (praticamente) indiscutível da Seleção Brasileira. Voltou ao São Paulo no início de 2011, sendo recebido em um Morumbi lotado de são-paulinos que festejavam a volta de um dos maiores ídolos da história recente do clube.

Sua forma na seleção canarinho merece um destaque especial: desde a sua estréia até sua última participação, na Copa de 2010, marcou 28 gols em 43 partidas. Teve destaque nas campanhas da Copa América de 2004 e na Copa das Confederações de 2009 – onde foi artilheiro, com cinco gols. Aclamado por muitos – e com justiça – como um dos melhores centroavantes que já vestiram a camisa da Seleção.


Guus Hiddink: um dos melhores treinadores da atualidade
Fonte: loucospelocalcio.com
Guus Hiddink: ex-jogador e técnico holandês, faz 65 anos.

Sua carreira como técnico merece muito mais destaque do que a de jogador (jogou no PSV Eindhoven, alguns times pequenos da Holanda e chegou a aventurar-se em times norte-americanos). Em 1987 assumiu o controle do PSV Eindhoven, após alguns anos ocupando a vaga de auxiliar técnico. Um ano depois, em 1988, alcança o auge: conquista a “tríplice coroa” (a Champions League, o campeonato holandês e a Copa da Holanda), num time onde jogavam craques como Van Breukelen, Gerets, Ronald Koeman, Wim Kieft, entre outros (não, o Romário ainda não jogava lá, só chegou ao PSV uma temporada depois).

Após passagens por Fenerbahçe, da Turquia, e Valencia, da Espanha, assumiu o comando da Seleção Holandesa em 1995, que contava com uma constelação de grandes jogadores – entre eles Van der Sar, os irmãos De Boer, Seedorf, Overmars, Bergkamp, etc. Conseguiu dar um ótimo padrão de jogo à equipe, e encantou o mundo com o belo futebol apresentado na Copa de 1998 - mesmo sendo eliminados pelo Brasil nas semifinais e ficando em quarto lugar. Sem dúvida, foi um dos times mais técnicos que já surgiu no futebol.

Depois da Copa de 1998 foi para o Real Madrid, mas não obteve tanto sucesso. Ele só veio reaparecer mesmo na próxima Copa, a de 2002, desta vez comandando a Coréia do Sul.

Dirigindo uma das seleções anfitriãs, conseguiu o impressionante feito de levar a Coréia do Sul às semifinais – fato inédito para o país e para o continente asiático. Por esse motivo, ganhou o status de lenda no país.

Treinou também a seleção da Austrália na Copa de 2006 (foi eliminada pela Itália nas oitavas-de-final, com um gol irregular dos italianos), a Rússia (fez uma boa campanha na Eurocopa de 2008, chegando às semifinais) e o Chelsea. Hoje é treinador da seleção da Turquia.


Joe Cole: meiocampista inglês, completa 30 anos.

Joe Cole é o que podemos chamar de “eterna promessa”: despontou como uma grande revelação no West Ham – o clube chegou a receber uma proposta de 10 milhões de libras do Manchester United pelo jogador, quando Cole tinha apenas 16 anos - e foi comparado a Paul Gascoigne (ídolo inglês da época). Isso sem mencionar o enorme sucesso em cada seleção de base inglesa que participou.

Mas o que se viu depois não foi muito animador: depois do West Ham jogou no Chelsea, entre 2003 e 2010. As primeiras temporadas foram boas, mas ficou longe de corresponder todas as expectativas que foram criadas no início de sua carreira. E justiça seja feita: algumas sérias lesões o atrapalharam durante sua jornada nos Blues, mas mesmo assim, quando teve oportunidades, deixou o sentimento de “ficar devendo algo mais”.

Transferiu-se para o Liverpool em 2010, no que foi anunciado como “grande chance de reerguer sua carreira”. Outro fracasso: mal conseguiu se manter no time titular, e quase foi dispensado no final da temporada.

Agora está emprestado ao Lille, da França.

Pela seleção da Inglaterra estreou em 2001, e mesmo com uma carreira irregular participou de três Copas do Mundo (2002, 2006 e 2010) e uma Eurocopa (a de 2004). Teve no total 56 internacionalizações e marcou dez gols.


Ademir Menezes, o Queixada, em ação pelo Expresso da Vitória
Fonte: duelosdecraques.blogspot.com
Ademir Menezes: ex-jogador brasileiro, completaria hoje 89 anos se estivesse vivo – faleceu em 1996.

Apelidado de Queixada, foi um dos melhores atacantes de sua geração – considerado o primeiro ponta-de-lança do futebol brasileiro - e um dos principais destaques do lendário time do Vasco da Gama dos anos 40 e 50 (o Expresso da Vitória). Começou a carreira no Sport Recife e, além da já citada passagem pelo Vasco – onde esteve no total por doze anos – jogou no Fluminense. Conquistou seis títulos cariocas (cinco pelo Vasco e um pelo Fluminense) e o Campeonato Sul-Americano de Campeões de 1948 (espécie de “embrião” da Taça Libertadores).

Pela Seleção Brasileira também obteve sucesso: foi o primeiro jogador a marcar um gol no Maracanã vestindo a camisa do Brasil (na estréia da Copa de 1950, na vitória de 4 a 0 sobre o México), conquistou o Campeonato Sul-Americano de 1949 (atual Copa América) e foi artilheiro da Copa de 1950, com nove gols marcados. Mesmo com a fatídica derrota na final pro Uruguai (o tal Maracanazo, que foi certamente a maior tragédia do futebol brasileiro), sua reputação de grande craque não foi abalada: jogou na Seleção até 1953 e no Vasco até 1956, encerrando sua carreira no clube que o revelou, o Sport Recife, um ano depois.

Chegou a tentar a carreira de técnico no seu querido Vasco da Gama, mas não teve lá tanto sucesso. Após isso, virou comentarista. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 11 de maio de 1996, aos 73 anos.


José Luis Caminero: ex-jogador espanhol, completa 44 anos.

Um dos bons jogadores surgidos na Espanha no começo da década de 90, jogou no total 408 partidas na Primeira Divisão Espanhola (quatorze temporadas, anotando 57 gols). Era um meia que tinha muita técnica e visão de jogo, além de ter sido um driblador nato.

Vindo das equipes de base do Real Madrid, firmou-se jogando no Valladolid. De lá foi para o Atlético de Madrid, onde obteve projeção mundial. Na equipe colchonera foi campeão espanhol e da Copa do Rei de 1996, e conquistou muitos títulos individuais - reverenciado como o destaque das campanhas vitoriosas.

Pela Fúria Española, estreou em 1993 (amistoso contra o Chile). Participou da Copa de 1994, nos Estados Unidos – foi talvez o melhor jogador da sua seleção, marcando três gols durante a campanha que acabou nas quartas-de-final, derrotados pela Itália por 2 a 1. Caminero também participou da Eurocopa de 1996, totalizando 21 internacionalizações (e oito gols marcados).

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