quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Parabéns pra você: Simonse, Dinho, Skrtel...

Último post deste que vos fala... Obrigado a todos!


Simonsen atuando pela Dinamarca
Fonte: dinamitedinamarquesa.blogspot.com
Allan Simonsen: ex-atacante dinamarquês, faz 59 anos.

Teve destaque jogando no Borussia Monchengladbach da Alemanha, onde ganhou a Copa da UEFA por duas vezes (1975 e 1979). Também atuou pelo Barcelona (ganhou a Recopa Europeia de 1982), Charlton Athletic da Inglaterra e Vejle BK, da sua terra natal Dinamarca.

Foi o único jogador até agora a marcar gols nas finais da Copa dos Campeões, da Recopa e da Copa da UEFA. Foi também eleito o Futebolista Europeu do ano de 1977.

Pela seleção da Dinamarca, atuou por 55 jogos e marcou 20 gols. Fez parte do elenco da famosa “Dinamáquina”, que encantou o mundo na Copa de 86 – jogou apenas uma partida, entrando durante o jogo contra a Alemanha Ocidental, vencida pelos dinamarqueses por 2 a 0.


Skrtel e suas tatuagens
Fonte: telegraph.co.uk
Martin Skrtel: zagueiro eslovaco, atua no Liverpool. Faz 27 anos.

Iniciou a carreira no Trencin, da Eslováquia. De lá foi para o Zenit da Rússia (em 2004) e fez ótimas atuações nos quatro anos que jogou por lá, atraindo o interesse de vários clubes. Mas foi o Liverpool quem venceu a disputa pelo seu passe, pagando 6 milhões e meio de libras.

Jogador de força, velocidade e bom posicionamento, é um dos pontos positivos do elenco do Liverpool desde a sua chegada. Pode também ser improvisado na lateral-direita, mas seu rendimento no “miolo de zaga” é sem dúvida muito melhor.

Na seleção do seu país já atuou por 52 jogos e marcou 5 gols. Foi para a Copa de 2010 (a única da história da Eslováquia) e fez ótimas partidas, com destaque para o jogo contra a Itália – os eslovacos surpreendentemente ganharam por 3 a 2, e Skrtel foi peça-chave dessa vitória.


Pavlyuchenko comemora mais um gol no Tottenham
Fonte
: mercadoeuropeu.blogspot.com
Roman Pavlyuchenko: atacante russo, joga no Tottenham. Completa 30 anos.
Um centroavante finalizador, que também tem como ponto positivo a velocidade. Há quem goste do estilo de jogo dele, há quem não goste... O que importa é que atualmente é uma das forças ofensivas do emergente time do Tottenham.

Além do já citado time inglês, já atuou pelos russos do Dynamo Stavropol, Rotor Volgograd e Spartak Moscou – neste último deteve o recorde de maior artilheiro da história do clube, com 109 gols anotados.

Jogou na seleção russa por 45 oportunidades, e marcou 20 gols. Na Euro de 2008 (quando a Rússia chegou brilhantemente às semifinais do torneio, eliminando a Holanda nas quartas de final) marcou 3 gols e foi eleito para a seleção da competição.


Dinho: alcunha de Edi Wilson José dos Santos, foi um volante brasileiro que teve destaque nos anos 90. Faz 45 anos.

Se há uma definição de jogadores que “jogam duro”, ela pode ser facilmente relacionada a Dinho (o Felipe Melo é uma bailarina perto dele, pra citar um jogador recente). Marcava seus adversários implacavelmente e, em muitas ocasiões de forma violenta – que o diga Sávio, Edmundo, Denílson, Donizete, dentre outros.

Natural do Sergipe, começou a carreira no Confiança, de Aracaju. Passou ainda por Sport Recife e Deportivo La Corunha (passagem-relâmpago, quase ninguém se lembra disso) até chegar ao São Paulo, em 1992. No clube tricolor foi componente do elenco que se sagrou bicampeão da Libertadores e do Mundial Interclubes.

Após uma frustrante passagem pelo Santos, aportou no Grêmio, onde também conquistou um título de destaque: foi campeão da Libertadores de 1995, num ótimo time que dispunha de Paulo Nunes, Jardel, Arce, Adílson Batista e Felipão como técnico.

Jogou ainda no América Mineiro, e encerrou a carreira no Novo Hamburgo, em 2002. Recentemente aventurou-se como técnico no Luverdense, do Mato Grosso.

Foto bastante ilustrativa do estilo de jogo do Dinho (abaixo, imitando o Sub-Zero)
fonte: gremiohoje.com.br

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Análise Do Jogo: Santos 3 x 1 Kashiwa Reysol

Santos e Kashiwa Reysol fizeram a primeira partida das semifinais do Mundial de Clubes da FIFA. O time brasileiro veio a campo com o time que vinha treinando normalmente, Durval na lateral esquerda, no lugar de Léo, e Elano como um terceiro homem no meio campo, atuando pelo lado direito.

O Kashiwa do técnico Nelsinho Baptista jogou num 4-4-1-1, com Tanaka e Kudo se revezando no papel de centro avante. Leandro Domingues, apesar de no esquema desempenhar a função de um meia direita, flutuava em campo e não guardava posição, hora fechando pelo meio, hora aparecendo como um segundo atacante. Diferente de seu compatriota Jorge Wagner, que se limitava em correr pelo flanco esquerdo.

O jogo começou e o que se via era um time do Santos nervoso, sem conseguir tocar a bola e envolver o adversário, talvez pela ansiedade, talvez pela falta de ritmo. Fato é que o time japonês chegou a ter 60% de posse de bola no primeiro tempo. Uma surpresa não só pela categoria do elenco santista, mas também pela falta de qualidade por parte do time do Kashiwa, ao menos foi essa a impressão deixada no jogo anterior contra o Monterrey.

Não da para saber se esse aparente domínio do Kashiwa foi uma armadilha armada pelo técnico Muricy, para explorar os contra-ataques ou se simplesmente o jogo do Santos não encaixou, mas a conclusão é de que apesar da maior posse de bola, o time japonês não conseguiu criar nenhuma chance de gol e deixava espaços para o contra-ataque santista.

Já que o Santos não conseguia impor seu estilo de jogo, o jeito foi resolver na individualidade. Primeiro com Neymar aos 19 minutos de jogo, que após deixar o marcador no chão, bateu de esquerda com estrema categoria do ângulo do goleiro japonês para abrir o placar. Cinco minutos depois do primeiro gol, o Santos ampliou a vantagem, novamente numa jogada individual, mas agora do atacante Borges que pouco havia aparecido até então. O centro-avante dominou, girou em cima de dois defensores e bateu forte da entrada da área para ampliar o marcador.


Neymar bate de canhota para abrir o placar na semifinal. Fonte: Folha

O segundo tempo começa e o Kashiwa continua com maior posse da bola, mas agora com uma atitude muito mais incisiva e o resultado veio logo aos nove minutos do segundo tempo, após cobrança de escanteio, o bom lateral direito Sakai ganha de Henrique no alto e cabeceia para diminuir o placar e dar esperanças ao time japonês.

A pressão aumenta em cima do Santos, o Kashiwa vai para cima e abafa a saída de bola santista, porem os contra-ataques do time brasileiro ficam cada vez mais perigosos. Primeiro Neymar deixa Danilo na cara do gol, o lateral chuta em cima do goleiro e desperdiça uma ótima chance. Em outro contragolpe, Danilo arranca do meio e é parado com falta por Kurisawa, que leva amarelo. Numa cobrança magistral, Danilo faz 3 a 1 e coloca números finais ao jogo. Os japoneses ainda viriam a chutar uma bola na trave e perder um gol debaixo da meta de Rafael.

Apesar de três belos gols e de boas atuações de Ganso e Neymar, o time da baixada não jogou bem. O trio de volantes escalados por Muricy deu espaço e não conseguia sair com a bola, alem de atuações muito fracas de Edu Dracena, Durval e Danilo, que apesar de ter ido bem no apoio, levou varias bolas nas costas.

Se o Santos quiser ter alguma chance contra o Barcelona, terá que jogar mais e errar menos na final.


Confira abaixo vídeo com os melhores momentos da partida, com narração de Cléber Machado:

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Desculpas por não estarmos postando

Pessoal que acessa o nosso blog, atenção!

Pedimos desculpas por não estarmos postando nada há um tempo já. Estamos em vias de apresentações de trabalhos e de provas na faculdade, e estamos destinando nosso tempo que era usado para a atualização do blog para os estudos.

Espero que vocês entendam. Em breve voltaremos a postar como estávamos antes.

Abraços e beijos.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Foto do dia: Torcedor cara de pau

Suponha que você seja taxista, e que hoje um de seus passageiros seja um grande jogador de futebol. Pense que esse jogador é o... MESSI.

O que você faz?
1- Chora;
2- Pula de alegria;
3- Dança a cumbia em homenagem ao hermano;
4- Faz uma oração ao deus Diego Armando Maradona;
5- Pergunta como é ser rico;
6- Pergunta se o Pelé foi melhor que o Maradona;
7- Pergunta se o Cristiano Ronaldo é gay;
8- Pede para ele arrumar uma peneira pra você no Barça;
9- Pede uma foto com o craque;
10- Pede para o craque tirar uma foto sua com outro jogador do Barcelona.

Messi bancando o fotógrafo. Fonte: Site oficial do FC Barcelona.


Pois é... O taxista doido existe e levou o baixinho argentino ao Centro de Treinamentos do Barcelona, hoje. Acompanhado de Javier Mascherano, volante do clube catalão e argentino também, ambos se reapresentavam após a vitória de sua seleção contra a Colômbia pelas Eliminatórias para a Copa de 2014. O taxista na hora de deixá-los na porta do CT, pediu a Messi aquela fotozinha com o ídolo dos volantes raçudos.

A imagem beira o cômico, se não fosse, digamos, trágico. Esse é o futebol nos propiciando mais uma surpresa curiosa.

Resultado da Enquete da Semana: Times na Libertadores 2012

Há cerca de dez dias, foi aberta uma enquete que perguntava: "Quais os 4 times que conseguirão a classificação para o Copa Libertadores da América no ano que vem?". 15 pessoas votaram, e o resultado foi:

Com 12 votos (80%) o Fluminense, que obteve mais votos; 11 votos (73%) para o Corinthians (que ontem conseguiu a classificação) e Botafogo; e a última vaga ficaria com o Flamengo, que teve 10 votos (66%). As outras equipes que estiveram na disputa, receberam 6 votos (40%), São Paulo; o Figueirense recebeu 4 votos (26%); a dupla Internacional e Grêmio receberam 3 votos cada (20%); e o Coritiba garantiu 1 voto (6%).

Aguardemos o final do campeonato chegar para conferirmos a pontaria dos votantes.

Luis Ramirez, o Cachito, arranca vitória contra o Ceará, para dar a liderança e a primeira vaga na Libertadores ao Timão. Fonte: Jarbas Oliveira / Agenica Lance

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Parabéns pra você: Paul Scholes, Arie Haan...

Finalmente este colunista que vos escreve se recuperou da gripe fortíssima que o atingiu nos últimos dias, e tem forças para hoje, dia 16/11/2011, lhes informar quem assopra as velas:


Paul Scholes
: ex-meio campo inglês, completa 37 anos.

Vindo de uma vencedora geração de craques revelados no Manchester United (com ele jogaram nas equipes de base David Beckham, os irmãos Neville, Ryan Giggs, dentre outros), Scholes fez sua estréia no time principal dos Reds em setembro de 1994 – marcou os dois gols da vitória da sua equipe contra o Port Vale, em partida válida pela FA Cup. E no ano seguinte, os primeiros títulos expressivos na carreira: a Premier League e a FA Cup, ambas de 1995/96.

E a partir daí as conquistas se tornaram algo comum na sua carreira: ao todo foram 10 Premier Leagues, três FA Cups, duas Taças da Liga, duas Champions Cup, um Mundial de Clubes da FIFA e outros títulos. Somente o seu colega de meio-campo nos Reds, Ryan Giggs, possui mais títulos do que ele na história do clube.

Scholes (à direita), com o seu fã e ex-colega de Manchester United Nani
Fonte: united.no
Scholes era um meio-campo que se destacava pela sua versatilidade e desenvoltura. Podia muito bem passar a bola, lançar, marcar e até fazer gols. Como seu colega Nani disse certa vez: “[...] ele é o melhor meio-campo que já vi jogar. Ele pode passar, marcar gols com a perna esquerda, direita, de cabeça – ele pode fazer tudo.”

Pela Seleção Inglesa participou de 66 partidas, e marcou 14 gols. Participou das Copas do Mundo de 1998, 2002 e das Eurocopas de 2000 e 2004.


Arie Haan: uma das engrenagens da Laranja Mecânica
Fonte: pesstatsdatabase.com
Arie Haan: ex-volante e atual técnico holandês, completa 63 anos.

Teve destaque quando fez parte da Seleção Holandesa da década de 70, time que ficou conhecido como a Laranja Mecânica. Foi titular nas Copas de 1974 e 1978, e marcou um memorável gol contra a Itália em 1978: um chute de fora da área, indefensável para o arqueiro italiano Dino Zoff.

Quanto a clubes, atuou com destaque no também memorável Ajax dos anos 70 (além de diversos títulos nacionais conquistados, foi tricampeão da Champions League – 1970, 1972 e 1973 - e campeão da Taça Intercontinental - 1972). Jogou ainda no Anderlecht e Standard Liege – ambos da Bélgica –, PSV Eindhoven e Seiko, de Hong Kong. Encerrou a carreira de jogador em 1985.

Como técnico, obteve destaque treinando o Anderlecht, o Stuttgart, o Standard Liege e o Feyenoord. Treinou algumas seleções – China, Camarões e Albânia. Hoje está no Tianjin Teda, da China.


Esse tal Hadji driblava como poucos...
Fonte: elwatan.com
Mustapha Hadji: ex-meia marroquino, completa 40 anos.

Um meia-esquerda muito hábil e de excelente técnica, Hadji iniciou sua carreira na França, no Nancy. O talento mostrado por ele na Liga Francesa foi tanto que cogitou-se naturalizar Hadji francês, para assim compor o elenco dos Bleus. Mas o jogador negou a oferta, pois assim não disputaria a Copa do Mundo de 1994 – Marrocos, seu país natal, estava classificado para a competição, já a França não (só como nota, pra quem não sabe: a Bulgária botou água no chope da França nas eliminatórias quando marcou um gol no último minuto de jogo e venceu a partida decisiva, em território francês, por 2 a 1, tomando assim a vaga que já parecia praticamente garantida para os franceses).

Voltando ao foco, que é o Hadji: além da já citada participação na Copa do Mundo de 1994 (Marrocos fez uma campanha ruim, perdendo os três jogos disputados), o meia de cabelos longos encantou o mundo com um golaço contra a Noruega, no primeiro jogo da fase de grupos da Copa de 1998 – Marrocos por pouco não ganhou essa partida, que terminou empatada em 2 a 2. E também por pouco não se classificou para as oitavas-de-final: graças ao Brasil, que perdeu para a Noruega por 2 a 1, a vitória marroquina sobre a Escócia por 3 a 0 foi em vão. Devido principalmente às boas exibiçoes na copa, Hadji ganhou o prêmio de Melhor Jogador Africano de 1998.

Pela Seleção do Marrocos foram ao total 63 jogos e 13 gols. É reverenciado como um dos melhores jogadores da história de seu país.

Pelos clubes, jogou (além do Nancy) no Sporting de Portugal, Deportivo La Corunha e Espanyol da Espanha, Coventry City e Aston Villa da Inglaterra, Al Ain dos Emirados Árabes, 1. FC Saarbruken da Alemanha e Fola Esch, de Luxemburgo – onde encerrou a carreia, ano passado, com 39 anos.


Fabiano Eller
: zagueiro e lateral-esquerdo brasileiro, faz hoje 34 anos.

Começou a carreira no Linhares, time de sua cidade natal, no Espírito Santo. De lá foi para o Vasco, onde fez parte do memorável time que conquistou diversos títulos, dentre eles dois Campeonatos Brasileiros (1997 e 2000), uma Taça Libertadores da América (1998), um Campeonato Carioca (1998), um Torneio Rio-São Paulo (1999) e uma Copa Mercosul (2000).

Teve passagens de destaque também pelo Flamengo (campeão carioca de 2004, e pelo rubro-negro deixou de ser volante e passou a atuar como zagueiro), Fluminense (novamente campeão carioca, dessa vez em 2005), Internacional (campeão mundial de clubes da FIFA e da Taça Libertadores da América de 2006) e Atlético de Madrid, da Espanha (conseguiu se firmar na equipe como titular, e fez boas campanhas com o time madrilenho).

Também teve passagens menos destacáveis por Palmeiras, Al-Wakrah do Qatar, Trabzonspor da Turquia e Santos. O último clube defendido foi o Al-Ahli, também do Qatar. Atualmente está sem clube.

Chegou a jogar uma partida pela Seleção Brasileira, no jogo de despedida de Romário (dia 27/04/2005, vitória de 3 a 0 do Brasil sobre a Guatemala).

Fabiano Eller e as camisas dos times pelos quais passou
Fonte: globoesporte.com

sábado, 12 de novembro de 2011

Parabéns pra você: Francescoli, Simic, Zelão...

E quais jogadores escolhemos para o dia 12 de novembro? Estes:


Francescoli saúda a torcida do
River Plate, time do qual foi ídolo
Fonte: galeri.tr.eurosport.com
Enzo Francescoli: ex-meia-atacante uruguaio, completa 50 anos.

Numa época de “entressafra” do futebol uruguaio, Francescoli foi o craque dessa geração: jogador muito hábil e de uma elegância em campo notável (o que lhe rendeu o apelido de El Príncipe), começou a carreira em 1980 no Montevideo Wanderers, do Uruguai (nunca jogou nos times de maior tradição do seu país, curiosamente). Teve enorme destaque no River Plate da Argentina – foi o estrangeiro que marcou mais gols pelo clube, e conduziu o time à segunda (e última conquista) dos Millonarios na Taça Libertadores de 1996.

Também passou pelo futebol da França (Racing Club de Paris e Olympique de Marselha) e da Itália (Cagliari e Torino). Encerrou a carreira no seu querido River Plate aos 36 anos.

Pela Seleção Uruguaia atuou em 73 partidas e anotou 17 gols. Participou de quatro edições consecutivas da Copa América – saindo-se vencedor em 1983, 1987 e 1995 – e das Copas do Mundo de 1986 e 1990.


Dario Simic: zagueiro croata, completa hoje 36 anos.

Jogador que combina raça e velocidade, pode atuar também na lateral-direita. Ainda joga pelo Dínamo Zagreb – clube que o revelou em 1992 – e teve passagens marcantes pela Internazionale, Milan e Mônaco. Sua passagem pelo Milan lhe rendeu títulos expressivos: as Champions League de 2003 e 2007, o Campeonato Mundial de Clubes da FIFA de 2007, o Scudetto de 2004, a Copa da Itália de 2003, dentre outros.

Dario Simic em ação pela Croácia
Fonte: uefa.com

Pela seleção da Croácia disputou as Copas de 1998, 2002 e 2006, além das edições da Euro de 1996, 2004 e 2008. Em 1998 tinha apenas 23 anos, consagrou-se como uma grata revelação num time recheado de craques, dentre eles Davor Suker, Zvonimir Boban, Aljosa Asanovic, Slaven Bilic, Mario Stanic, Zvonimir Soldo, Robert Jarni e Goran Vlaovic. Obtiveram um honroso terceiro lugar – foi a primeira e, até agora, a melhor participação da Croácia em Copas do Mundo, quando encantaram o mundo ao eliminar a poderosa Alemanha nas quartas de final (num indiscutível 3 a 0), além de terem vencido a também poderosa Holanda na decisão do terceiro lugar (2 a 1). Ao todo, Simic jogou exatas 100 partidas pela sua seleção, marcando três gols.


Benni McCarty é a prova de que
não só o Brasil sofre com a má condição física
dos seus atacantes
Fonte: vuvuzelasouthafrica.co.za
Benedict ‘Benni’ McCarthy: atacante sul-africano, faz 34 anos.

Descoberto aos 18 anos por olheiros do Ajax da Holanda em um clube local, foi jogar na filial que o time holandês mantém na África do Sul, o Ajax Cape Town. Lá obteve muito destaque, e foi enviado à matriz, na Holanda em 1997. Seu sucesso foi imediato: na temporada de estréia anotou 9 gols, e ajudou o clube a sagrar-se campeão da temporada 1998/1999.

Vendido um ano depois ao Celta de Vigo por seis milhões de euros (até então o valor mais alto pago por um jogador da África do Sul), não obteve o mesmo sucesso e seu passe foi emprestado ao Porto, de Portugal, em 2002. Lá retomou a boa forma que havia demonstrado no Ajax, e jogou pelos azuis e brancos até a temporada de 2005/2006, marcando no total 46 gols e colaborando muito na honrosa conquista da Champions League de 2004.

Depois de sair do Porto, o que se viu um jogador com desempenho irregular: passou pelo Blackburn Rovers e pelo West Ham, ambos da Inglaterra, e não foi nem sombra do jogador que foi outrora no Ajax e no Porto.

Pela seleção sul-africana participou das copas de 1998 e 2002 (da Copa de 2010, quando os bafana-bafana jogaram em casa, McCarthy foi cortado da equipe pouco antes da estréia por estar em péssima condição física) e das edições da Copa Africana das Nações de 1998, 2000, 2002 e 2006. É o maior artilheiro da história da seleção sul-africana, com 32 gols marcados em 79 jogos disputados.


Luiz Ricardo da Silva (mais conhecido como Zelão): zagueiro brasileiro, faz hoje 27 anos.

Lembra dele, torcida corintiana?

Formou uma “marcante” dupla de zaga com Betão na fatídica temporada de 2007. Veio de Bragantino, e ficou marcado por atuações desastrosas na campanha do rebaixamento do Timão na temporada. Depois foi vendido (quase que imediatamente) para o Saturn, da Rússia, em 2008.

Hoje joga no Kuban – também da Rússia. Até hoje causa calafrios em qualquer corintiano que ouça o seu nome, junto com outros “notáveis” jogadores quem compuseram o elenco corintiano de 2007, como Finazzi, Clodoaldo, Everton Santos, Juan Arce, Aílton, dentre outros.

Zelão atuando pelo Saturn, da Rússia:
há quem o queira jogando novamente
 pelo Corinthians - os torcedores rivais, claro

Fonte: globoesporte.globo.com

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Homenageado do dia: Robert Enke

O goleiro defendendo sua seleção em 2008. Fonte: spox.com
Hoje, não há nenhum jogador de muita importância a comemorar seu aniversário. Porém, nesta data, exatamente há dois anos, o goleiro alemão Robert Enke se suicidava, aos 32 anos, jogando-se em uma linha ferroviária, no noroeste da Alemanha. O goleiro sofria de depressão há cerca de seis anos, principalmente após a morte de sua filha Lara de 2 anos, por consequências de problemas cardíacos. Ele deixou sua esposa, Teresa, sua filha adotiva, Leila, e muitos amigos como Michael Ballack, atualmente jogador do Bayer Leverkusen e Per Mertesacker, atualmente no Arsenal.

A esposa de Enke, Teresa, inconformada ao olhar o caixão, no estadio do Hannover, em 15 de novembro de 2009. Fonte: divulgação

Ballack e Mertesacker carregam coroa para próximo do caixão do amigo, durante o velório do jogador, no estádio AWD-Arena. Fonte: Sean Gallup/Getty Images Europe

Como jogador, surgiu no Carl Zeiss Jena, clube de sua cidade natal, Jena. Em 1996, um ano após surgir no Carl Zeiss, foi vendido ao Borussia Mönchengladbach, permanecendo por três anos no clube alemão. Logo foi para o Benfica, onde ficou até 2002. Se destacou e foi para o - nem tão, à época - poderoso Barcelona, onde jogou apenas uma partida oficial. Foi emprestado, em 2003, ao Fenerbahçe da Turquia, e em 2004, ao Tenerife da Espanha, sem sucesso em ambos. No mesmo ano, se tranferiu para o Hannover 96, clube que defendeu até a data de sua morte - lembrando que quando faleceu era o capitão da equipe.

Fez oito partidas pela seleção alemã, e disputou a Copa das Confederações de 1999 e a Eurocopa de 2008. Foi eleito o melhor goleiro do Campeonato Alemão da temporada 2008-2009. 


Os jogadores do Hannover prestam sua homenagem ao ídolo. Fonte: divulgação

A torcida levanta cachecóis com o nome de Enke. Fonte: r7.com.br

O presidente do Hannover à época, Martin Kind, comentou que "Enke foi um número um no melhor sentido da palavra. É por isso que hoje temos os corações tão pesados". O time do Hannover aposentou o número 1, que o goleiro utilizava, em sua homenagem. O corpo do goleiro foi enterrado próximo ao local onde o corpo de sua filha está enterrado, em Hannover.

O goleiro defendendo seu último clube. A camisa 1 foi "pendurada" pelo clube. Fonte: bundesliga.de

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Análise Do Jogo: Fulham 1 x 3 Tottenham

Fulham e Tottenham se enfrentaram no Craven Cottage, na tarde do ultimo Domingo em jogo válido pela 11º rodada da Barclays Premier League. O resultado apesar de parecer óbvio e previsível, não traduz bem o que foi o jogo.

O Tottenham começou o primeiro tempo jogando muito bem, e abriu o placar logo aos dez minutos, com Bale, num chute cruzado que ainda contou com o desvio do zagueiro. Bale chegou ao seu terceiro gol na competição, tendo marcado os outros dois na partida anterior, contra o Queens Park Rangers. Mesmo após o gol, o Tottenham continuou pressionando, e chegou ao segundo gol aos 45 minutos, numa bela jogada individual de Lennon, que bateu de canhota após entortar o zagueiro Baird.

Após o término do primeiro tempo, a impressão que se tinha era que os 45 minutos que estavam por vir seriam apenas para consolidar a goleada do Tottenham, mas os Spurs voltaram com outra postura. Passaram a jogar retrancados, sem a empolgação do primeiro tempo, talvez por preguiça, talvez por achar que o jogo estivesse ganho. Fato que o Fulham dominou o meio campo, principalmente com a entrada do bom costarriquenho Bryan Ruiz, que bateu o escanteio que originou o gol do time. Hangeland subiu de cabeça, a bola ainda bateu no zagueiro Kaboul antes de entrar.

A partir daí o Fullham foi só pressão, mas parou em uma atuação inspirada do goleiro Friedel O goleiro norte americano fez grandes defesas como na cobrança de falta de Baird e num chute rasteiro de Zamora. O lance polemico do jogo ficou por conta de Walker, que após bate e rebate na área, caiu e abraçou a bola. Os jogadores do Fulham pediram pênalti, mas o arbitro nada marcou. Minutos após esse lance o Fulham voltou a chegar perto de igualar o placar após outra cobrança de escanteio, mas Modric salvou em cima da linha.

Os Spurs só chegaram ao terceiro gol aos 90 minutos em um contra-ataque, em que Adebayor cruzou da direita e Defoe acertou um arremate certeiro, sem chances para Schwarzer. Com a vitória o Tottenham chegou à quinta colocação com 22 pontos, juntos com o Chelsea, tendo um jogo a menos. O Fulham caiu para a décima sexta posição e começa a se preocupar com a zona de rebaixamento.