Paulinho: o volante que marca bem, passa bem, chuta bem e faz gols sempre; jogava no Corinthians até antes da 'CC 13' (Foto: Ricardo Matsukawa/Terra) |
Felipão se deu melhor ainda. Parece que ele é um deus, que resolveria qualquer time ou seleção do mundo. Ele é bom, não há como se negar. O Palmeiras, campeão da Copa do Brasil do ano passado com aquele time de Betinho, Marcos Assunção e Maurício Ramos, é a prova disso. Mas, na Seleção é mais fácil. Uma penca de feras querendo mostrar que o Brasil só era vigésimo segundo no ranking FIFA por que amistosos não valem nada. Deu certo. O grupo abraçou a ideia de marcar sempre, incluindo os atacantes. O alto índice de desarmes do Brasil, e a tranquilidade ao sair jogando deram mais posse para o Brasil no final da partida. Mais uma vitória sobre a Espanha, que costuma ter entre 60% e 70% de posse de bola por jogo.
Agora, uma conclusão a ser tirada: o Brasil nunca deixará de ser Brasil!
Quê?
Isso mesmo.
A fonte de craques do Brasil jamais se esgotará. Ao olharmos o elenco brasileiro na CC, dos 23 jogadores que defenderam a amarelinha, 10 jogavam no Brasil até o princípio da CC (Paulinho e Fernando foram negociados durante o campeonato). Até o ano passado, Lucas e Oscar também atuavam nas terras que Pedro Álvares Cabral descobriu em 1500, o que mostra que a força do futebol brasileiro não está simplesmente na Europa e seus milhões e ratifica a força do Campeonato Brasileiro ultimamente.
Falando em Paulinho, esse cara jogava há três anos no Bragantino, e antes disso quase desistiu de jogar futebol após passagens por Polônia e Lituânia. Quantos Paulinhos não conseguem ser descobertos por Corinthians ou Flamengos pelo Brasil afora?
Pode ser uma viagem pensar nisso, mas não deixa de ser verdade.
Não vejo a hora que a Copa de 2014 comece.
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